Para o PT, data escolhida para operação não foi uma coincidência

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, considera que não foi coincidência a data escolhida para o depoimento do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, à Polícia Federal, ser às vésperas do evento de 35 anos do partido.

Rui Falcão presidente nacional do PT - Ricardo Stuckert/Instituto Lula

“Foi uma coincidência que deveria chamar a atenção de todos", destacou ele dizendo se tratar de “uma tentativa de criminalização, uma coisa induzida, que vem sendo feita há muito tempo, com interesse de criminalizar o PT e os nossos dirigentes”.

O PT completa 35 anos de fundação e realiza um ato político no Centro de Convenções Minas Centro, em Belo Horizonte, capital mineira, nesta sexta-feira (6). A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estarão no evento, além de ministros, governadores eleitos e lideranças do partido no Congresso Nacional.

Ainda sobre Vaccari, Falcão disse que “não há nenhuma razão para não apoiá-lo” no momento. O nome do tesoureiro petista foi o único que vazou à imprensa, apesar de 62 mandados terem sido emitidos. Quando Vaccari chegou à PF, em São Paulo, uma multidão de repórteres o aguardava.

Solidarieddade da CUT

A Executiva Nacional da CUT divulgou, nesta quinta (5), nota de apoio a Vaccari, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Os trabalhadores apoiam a luta contra a corrupção, mas repudiam que, em nome dela, lideranças da classe trabalhadora sejam perseguidas, julgadas politicamente e tenham seus direitos violados”, diz o documento, assinado pelo presidente da central, Vagner Freitas, e pelo secretário-geral, Sérgio Nobre.

O texto afirma ainda repudiar “a forma manipulada como a imprensa vem noticiando o depoimento de Vaccari”.

Fonte: Rede Brasil Atual