Oposição de Uribe é baseada em mentiras, afirma ministro colombiano

Em declarações à Rádio Caracol, Cristo afirmou que o Governo respeita a posição do CD quanto ao diálogo em Havana com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo.

“Não obstante, nunca existiu aqui uma oposição tão sustentada em mentiras”, explicou.

O ministro se referia à viagem anunciada de líderes desse grupo aos Estados Unidos e à ONU ao expressar que falar mal no exterior sobre a situação na Colômbia ultrapassa os limites da democracia.

O ministro recusou acusações do ex-presidente Uribe, quando este afirmou que existe perseguição contra o CD e que não há justiça independente na Colômbia.

“Isso significa um dano imenso ao país e à democracia”, reafirmou.

“Existe uma estratégia perversa desse partido. Pretende-se afirmar que qualquer relação do Executivo com os meios de comunicação significa para eles que estamos comprando a imprensa para socavar sua independência na hora de informar os colombianos”, comentou.

Explicou que há vários meses, desde que o Congresso começou a discutir o tema da suspensão da reeleição presidencial, esse partido conservador começou uma campanha de desinformação e calúnia ao redor do mandatário Juan Manuel Santos, falando que este quer se perpetuar no poder.

O alto funcionário público diz não ter informação relacionada a uma eventual reunião entre servidores públicos do Governo dos Estado Unidos e senadores da bancada do CD.

O próprio Santos declarou nas últimas horas que o que o uribismo faz é mentir, ao mesmo tempo que denunciou suas táticas fascistas contra o atual Governo.

O ex-mandatário, junto ao ex-candidato presidencial desse partido Oscar Ivan Zuluaga anunciou tal viagem para denunciar perante a ONU e seu Conselho de Direitos Humanos em Genebra as violações que – afirmam – existem contra os direitos civis e políticos do CD.

A Uribe foi inicialmente negada permissão para sair ao exterior por parte da Presidência do Senado, já que é iminente o início das sessões ordinárias do Congresso para o novo período legislativo.

Fonte: Prensa Latina