Reunião entre Grécia e países europeus termina sem acordo

A reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, nesta segunda-feira (16), em Bruxelas, terminou mais cedo que o previsto, após a Grécia ter rejeitado liminarmente uma proposta de compromisso apresentada pelo Eurogrupo.

Bandeiras da União Europeia diante da sede da entidade

O governo grego rejeitou a primeira proposta feita pelo Eurogrupo, que busca viabilizar o pagamento dos credores do país. Uma fonte do governo da Grécia considerou a proposta “absurda” e “inaceitável”, por exigir que o país prolongue e conclua o atual programa de austeridade. O programa de ajuda europeia à Grécia terminaria em dezembro, mas foi prorrogado até o fim deste mês. A Grécia está sob assistência financeira internacional desde 2010, com dois empréstimos concedidos em conjunto pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca de duras medidas de austeridade.

O presidente do Eurogrupo, Jeoren Dijsselbloem, disse preferir uma solução que passe pela extensão do programa de assistência à Grécia em um curto prazo, enquanto se negocia uma proposta de longo prazo. Ele destacou, no entanto, que a iniciativa pertence a Atenas.

O governo grego quer um programa financeiro de transição que assegure os pagamentos nos próximos meses até conseguir um acordo definitivo, em torno de agosto, e uma maior margem para se financiar e suavizar os ajuste fiscais.

Enquanto isso, os credores conhecidos como a troika exigem que a nação helena cumpra seus compromissos e o acordado pelo Governo anterior, e são reticentes em fazer novas concessões ao país sem exigir a mudança a imposição de novas condições que o atual governo grego não aceita.

O programa de reformas, pelo qual a Grécia recebeu um resgate de 240 bilhões desde 2010 de seus sócios, é o foco das contradições e negociações de Atenas com a troika e seus sócios da Eurozona.

Com informações da Prensa Latina e da Agência Brasil