Jardim Botânico do Recife recebeu cem mil visitantes em 2014

Com 10,25 hectares de mata atlântica, o Jardim Botânico do Recife, no Curado, Zona Oeste da cidade, recebeu mais de 113 mil visitantes em 2014 e nos dois primeiros meses de 2015.

Alunos do Instituto Jéssika Costa, de Paulista, no Grande Recife, visitaram o espaço sexta-feira passada (6). Foto: Guga Matos/JC Imagem

É quase uma Garanhuns, a cidade das flores do Agreste pernambucano, com população de 136 mil habitantes, desfrutando da área verde, às margens da BR-232. Em 2013 o espaço foi frequentado por 7.482 pessoas.

“Os moradores descobriram o Jardim Botânico”, diz a secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa, destacando a vocação do lugar para o lazer de adultos e crianças e para o deleite das pessoas que gostam de contemplar a natureza. O passeio entre plantas, flores e animais é gratuito e pode ser feito da terça-feira ao domingo, das 9 horas às 15h30.

Porém, com a ajuda de um monitor, o visitante descobre as curiosidades da mata. A sapucaia-de-pilão, por exemplo, deixa de ser só a Lecythis pisonis Cambess nativa da mata atlântica e da Amazônia e ganha o status de planta mais antiga do Jardim Botânico, com quase 200 anos de vida. E também fica sabendo que macacos costumam devorar as sementes do coco da sapucaia, com gosto de amêndoas e consideradas afrodisíacas.

“O coco tem uma tampa, que se desprende e cai quando o fruto está maduro, o macaco tira as sementes e come”, diz a gerente do Jardim Botânico, Zenaide Magalhães. Mas há primatas apressadinhos, que não esperam a tampa cair e metem a mão no coco antes da hora. “Eles prendem a mão e dependendo da situação, podem até morrer. Vem daí o ditado popular ‘macaco esperto não põe a mão em cumbuca’.”

Fonte Jornal do Comercio