Fortalecer a categoria na eleição do Sindicato dos Jornalistas     

A eleição do Sindicato dos Jornalistas começa nesta terça-feira (24) e segue nos dias 25 e 26. As urnas estarão nas redações em horários determinados, nas diretorias regionais e na Sede do Sindicato, em todos os dias de votação das 10 às 21 horas.

 

 

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Só quem pode votar é quem é associado e está em dia com a contribuição sindical. O associado pode votar em qualquer urna, mesmo que não seja o local que exerce a sua profissão, através do “voto em separado”, em que é colocado depositado na urna dentro de um envolpe. Em todos os casos, o voto deve ser secreto.

O balanço da gestão que se encerra no próximo dia 15 de abril, data da posse da diretoria eleita prevista em estatuto, é positiva. De acordo com a secretária de sindicalização, Márcia Quintanilha, o desafio de combater as demissões, a precarização das relações de trabalho e o assédio moral nas redações foi pauta permanente.

“Combatemos nesse período o que as empresas tentam fazer que é rebaixar as condições profissionais e também o enxugamento das redações, que têm que trabalhar cada vez mais ao mesmo tempo que recebem cada vez menos, precarizando as relações de trabalho. Atuamos fortemente para combater isso”, falou Márcia.

A campanha “Aumento real para os jornalistas” e “Contra a Pejotização da Profissão” é um dos desdobramentos contra o sucateamento e pela valorização da profissão . A campanha para a aprovação da PEC da obrigatoriedade do diploma para o exercício também dialoga com o desafio de elevar a importância do profissional e da elaboração da informação como fator fundamental pelo direito à comunicação.

A violência contra os jornalistas também está na ordem do dia da gestão. O maior índice de violência contra os profissionais de comunicação é registrado em São Paulo e a maioria é cometida pela polícia militar durante manifestações do movimento. “Atuamos para defender o exercício profissional ameaçado pela violência que atinge os jornalistas, vinda sobretudo de uma polícia que tenta barrar o registro da sua atuação repressiva aos movimentos sociais”, defendeu a secretária de sindicalização.

A chapa Unidade e Luta tem integrantes de diversas regiões do Estado de São Paulo e de todas as áreas – de redação, assessoria de imprensa, fotográfo, cinegrafistas, entre outros tipos de mídia. Tem também apoio de duas fortes centrais sindicais, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

Para Raimundo Gomes, a Doquinha, secretária de comunicação da CTB, construir um sindicato amplo, plural e combativo só se faz ao participar da eleição e fortalecer a sua democracia.

“A chapa Unidade e Luta tem amplitude e pluralidade com pessoas de diferentes áreas e de todas as regiões de São Paulo, o maior Estado do país. Só por esse fator, demonstra que tem credencial para disputar a eleição. Além disso, tem um programa avançado e combativo”.