Mercadante: Medidas são indispensáveis e não serão revistas    

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que o ajuste fiscal proposto pelo governo é “indispensável” e que, por isso, as medidas não serão revistas. “O ajuste fiscal é um sacrifício indispensável”, declarou a jornalistas após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (24), no Palácio do Planalto.

 

 

Mercadante: redução de gastos, mas sem "corte drástico"
Foto: Elza Fiuza/ABr

Mercadante aproveitou para desmentir a informação dada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo de que Dilma teria prometido ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e ao PT flexibilizar as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras para concessão de benefícios trabalhistas.

“O governo tem absoluta prioridade e total compromisso com o ajuste fiscal. Não procede as informações de que seja em relação ao presidente Lula ou ao Partido dos Trabalhadores que o governo esteja flexibilizando o ajuste”, garantiu Mercadante.

Segundo o ministro, o ajuste fiscal é estratégico para sustentar a estabilidade econômica do país e o governo vai lutar com todos os argumentos para que ele seja aprovado. “O quanto mais rápido isso acontecer mais rápido retomaremos o crescimento. O ajuste é corte de despesas. É gastar menos e com mais austeridade os recursos”, explicou.

Mercadante lembrou que a desoneração aconteceu de forma exaustiva em um passado recente e que agora os ajustes são necessários. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) tinha taxas de juros muito baixas para o bem de capital, equipamentos, infraestruturas das empresas e ele era subsidiado pelo Tesouro Nacional. “Estamos reduzindo os subsídios, mantendo ainda alguns estímulos de créditos com subsídios menores do que eram praticados no passado”, afirmou.

Fonte: Agência PT de Notícias