Em evento com principais líderes econômicos mundiais na Suíça, Fernando Haddad apresentou a estratégia otimista do governo Lula para a retomada do crescimento
Paulo Nogueira Batista Jr avalia primeiras medidas fiscais anunciadas por Fernando Haddad
Para garantir superávit primário, ministro vai reverter desonerações, acelerar processos tributários, renegociar dívidas e reduzir gastos com contratos. Mercado reagiu bem a anúncios
Faz sentido o barulho em torno da suposta irresponsabilidade do novo governo brasileiro? Veja a opinião do economista
Lula nem foi empossado e já é cobrado por teto de gastos que Paulo Guedes atravessou no primeiro ano de governo Bolsonaro, sem reações escandalizadas do mercado financeiro.
Bernard Appy, que esteve no Ministério da Fazenda nos governos Lula, diz que área tributária deixada por Bolsonaro é diferente da que foi deixada por FHC.
O tom geral é de lamento pelo aumento dos juros, mas sempre culpando a flexibilização fiscal como vilão pelo “sequestro” do BC. A austeridade fiscal é a única receita para o mercado que rejeita qualquer incentivo à renda e ao consumo interno.
De acordo com Dante Cardoso, do Made/FEA/USP, a realidade de ajustes fiscais no Brasil deve convergir com conclusões da nota técnica sobre os impactos desses ajustes em países desenvolvidos, via tributação progressiva
Para o pesquisador associado do FGV Ibre, que foi Ministro da Fazenda e do Planejamento durante o Governo Dilma, é necessário se chegar a um consenso mínimo político para fazer um reequilíbrio fiscal que vai levar uma década inteira.
Parlamentares da oposição votaram contra a admissibilidade e o mérito nos dois turnos de votação da “PEC do arrocho”, reafirmando a luta pelo auxílio emergencial de R$ 600 e contra os ataques ao funcionalismo
Em fevereiro, presidente Bolsonaro assinou MP para liberar crédito extraordinário para combate à Covid-19. No caso do auxílio, governo se utilizou da emergência para aprovar medidas fiscais.