Começam eventos paralelos da Cúpula das Américas

Convido-os a ser parte da história, expressou o presidente panamenho, Juan Carlos Varela, ao se referir ao desenvolvimento, a partir desta quarta-feira (8), dos encontros hemisféricos que incluem a 7ª Reunião de Cúpula das Américas.

Juan Carlos Varela, presidente do Panamá

As declarações produziram-se previamente ao início dos foros da Sociedade Civil e da Juventude, que iniciam nesta quarta-feira (8) e se estenderão até a próxima sexta-feira (10), e de suas discussões sairão propostas que apresentarão aos chefes de Estado e Governo.

Em uma comunicação transmitida em rede nacional de rádio e televisão, o presidente exortou "a que unidos como uma só grande família, vivamos com orgulho a Sétima Cúpula e dêmos o melhor de cada um de nós, para consolidar nosso país como capital das Américas, ponte do mundo e coração do universo".

“O Panamá tem servido como rota de trânsito e ponto de convergência das civilizações”, disse o presidente. Ele explicou que "nosso país segue cumprindo esse mesmo papel e ratificamos nosso compromisso de ser um Estado a serviço de nosso povo e da comunidade internacional".

Varela assinalou que "temos voltado nosso país a uma política exterior de diálogo e consenso", em clara alusão às posições assumidas pelo governo anterior, que desviou o país da tradicional neutralidade.

Ele estimou que esta cúpula dará início a "uma nova etapa nas relações hemisféricas baseadas no respeito dos diferentes sistemas de governo e focadas na solução dos problemas comuns que afetam nossos povos".

"Prosperidade com Equidade: Fortalecendo a Cooperação para além do Panamá" e "Prosperidade com equidade: O desafio da cooperação nas Américas", são os lemas dos foros da Sociedade Civil e Juventude, respectivamente, cuja seleção para participar é fortemente criticada, pois os organizadores confirmaram que é a Organização de Estados Americanos (OEA) quem decide a aceitação.

A Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), que reúne cerca de três milhões de filiados em 17 sindicatos, e o Movimento Independentista Nacional Hostosiano de Porto Rico denunciaram a rejeição de sua participação no encontro continental da Sociedade Civil, mas estarão na Cúpula dos Povos, encontro paralelo fora do programa oficial da OEA.

“Gostaríamos de estar participando do Foro da Sociedade Civil, pois nos interessa mostrar exemplos de verdadeira democracia da qual são parte nossos sindicatos e enviamos as solicitações com tempo suficiente, mas não nos aprovaram”, denunciou Gisela Duarte, membro do secretariado nacional da CTC.

Fonte: Prensa Latina