Quando ódio é a palavra de ordem como fica a democracia

Muito se debate sobre o porquê da força obtida pelo pelo discurso de ódio que tiveram lugar nas manifestações do dia 15 de março e 12 de abril. Palavras de agressão à presidenta Dilma e ao ex-presidente Lula, o desejo de morte aos Petistas, a intolerância e o preconceito estampadas em cartazes nesses atos – mas, com mais intensidade na capital paulista e carioca– alertam para um discurso de classe que pode prejudicar a democracia.

Um exemplo claro disso pôde ser testemunhado na manifestação contra o governo Dilma Rousseff na avenida Paulista, neste domingo (12), na qual Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), criticou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e disse que o PT “tem que tomar um tiro na cabeça”.