Presidenta chilena empossará novo gabinete

A não ser que se repitam as surpresas, será às 09h, do horário local, que se tornará pública a primeira grande mudança de ministros de Bachelet, já em pleno segundo ano de seu mandato e no meio de uma crise de popularidade.

A mandatária deu 72 horas para decidir "quem fica e quem vai", mas acabou prolongando o assunto. A mudança procura refrescar o panorama político atual.

A reação de seus habituais críticos não demorou, agora focados em que Bachelet fez uma promessa pública de 72 horas, algo pouco habitual nas remoções dos gabinetes, e que ainda por cima atrasou.

“Nossos compatriotas esperam que os dirigentes e empresários estejamos à altura dos novos tempos e que contribuamos à obra comum de construir um país unido”, disse a presidenta, em seu último discurso público.

O que parece iminente é a saída do número dois do Governo, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, que não tem convencido à opinião pública ao tentar aclarar a recepção de honorários procedentes de empresas.

Nomes como o de José Goñi, que foi ministro de Defesa no anterior mandato de Bachelet, experiente diplomata e atual embaixador na Suécia são cotados para integrar o novo governo.

No entanto, o único ratificado é Heraldo Muñoz, chanceler, de quem o ainda porta-voz oficial, o ministro Alvaro Elizalde, disse que conta com a confiança de Bachelet.

Fonte: Prensa Latina