Bolívia chegará ao mar pela liderança de Evo, diz vice-presidente

O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, assegurou que o país conseguirá seu acesso soberano ao mar, antes que tudo, se o presidente Evo Morales continuar liderando os destinos da nação.

Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia - Théa Rodrigues/Portal Vermelho

García Linera afirmou que há cinco elementos fundamentais para que a Bolívia consiga o almejado sonho de voltar ao Oceano Pacífico.

"O primeiro deles é ter a condução de nosso presidente Evo, que sempre guie os bolivianos pelo bom caminho", destaca o jornal Los Tiempos de Cochabamba.

O mandatário acrescenta que os outros requisitos serão manter o mundo informado sobre os fundamentos da demanda marítima boliviana e tudo o relacionado a ela, especificar seus estudos em escolas, universidades e trabalhar unidos para sua difusão em todo o país.

O periódico destaca que, nesta sexta-feira (15), a Bolívia apresentará na Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia a resposta sobre o parecer do Chile de acesso soberano ao mar.

Ele recordou que ambos países apresentaram na CIJ a resposta à interrogante que propôs o juiz japonês Hisashi Owada sobre a definição de "acesso soberano ao mar", durante as alegações que expuseram sobre a objeção de incompetência proposta pelo Chile para que essa Corte não resolva a demanda marítima boliviana.

“Depois desse passo as duas nações tinham 48 horas para uma contra resposta à Corte Internacional do Justiça”, reiterou.

A Bolívia processou o Chile com a intenção de obrigá-lo a negociar uma saída soberana ao oceano Pacífico. Uma invasão chilena, em fevereiro de 1879, arrebatou-lhe 400 quilômetros de litoral e 120 mil quilômetros quadrados de territórios ricos em minerais.