CTB-RJ realiza II Encontro estadual da mulher trabalhadora

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro (CTB-RJ) organizou, na tarde de ontem (20), no auditório do Sindicato dos Bancários o II Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora. O evento, que teve como tema “Reforma Política, Democracia e Igualdade para as Mulheres” lotou o auditório do Sindicato dos Bancários com massiva participação das mulheres trabalhadoras classistas.

O Presidente da CTB-RJ, Ronaldo Leite, valorizou a importância da realização do encontro e lembrou que o combate à opressão de gênero é tarefa de todos, homens e mulheres:

– A luta pela igualdade de gênero não é uma batalha somente das mulheres, é uma batalha de homens e mulheres e por isso é tão importante esse II Encontro da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ, que se soma aos encontros ocorridos em outros estados num esforço de luta coletiva da nossa central em defesa da igualdade de gênero e contra as opressões.

A abertura do encontro teve a participação de representantes do Fórum Estadual das Centrais Sindicais, representado na atividade pelas companheiras Virgínia Berriel (Secretária de Mulheres da CUT-Rio) e Maria Aparecida (Secretária de Mulheres da Força Sindical – RJ). A mesa de debates contou com a presença de Carla Santos (representando o mandato da Deputada Federal Jandira Feghali), Sonia Latgé (representando o mandato da Deputada Estadual Enfermeira Rejane), Ana Rocha (Secretária de Política para as Mulheres da Prefeitura do Rio de Janeiro), Mônica Custódio (Secretária de Políticas de Promoção à Igualdade Racial da CTB Nacional) e do técnico do Dieese Jardel Leal. Os trabalhos foram coordenados pela Secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ e dirigente do Sindicato dos Bancários, Katia Branco que avaliou o encontro como muito importante:

– Esse é um encontro de grande importância que prepara para o encontro nacional que irá acontecer de 22 a 24 de maio em Brasília, onde iremos tomar nossas diretrizes e ver o nosso foco na luta pela igualdade de gênero. Sabemos que o momento político é complicado e temos a compreensão do momento em que se vive uma acirrada disputa com a direita que utiliza a grande mídia conservadora para manipular assuntos de interesse da classe trabalhadora e, diante disso, temos ciência da necessidade de mobilização e organização, em especial das mulheres, para que possamos enfrentar a ofensiva conservadora e avançar na luta.