PCdoB capixaba filia importantes lideranças do movimento social

 No último sábado o PCdoB teve a honra de receber em suas fileiras 2 novos filiados, militantes do movimento social.

Foto filiações ES

Claudio Machado*

Fernanda Tardin e José Roberto “Beto” Ribeiro filiaram-se ao Partido no dia 23 de maio, durante o debate sobre a 10ª Conferência Nacional,  em Vitória.

Fernanda Tardin é blogueira, educadora social, analista de plataformas da Web, membro do Fórum Capixaba da Comissão da Verdade; presidenta da Casa da América Latina “Liberdade e Solidariedade” – CALLES, onde desenvolve  um destacado papel na luta pela integração dos povos da américa latina.  Atualmente cursa ciências sociais na Universidade Federal do Espírito Santo, UFES.

José Roberto (Beto) Ribeiro, é ativista político de esquerda desde sempre. Militou durante anos no PT, tendo participado da coordenação da campanha de Lula no Espírito  Santo, em 1989, quando foi responsável pela produção e comercialização de grande  parte do material de campanha, “que na época era vendido em banquinhas nas ruas e na lojinha do comitê eleitoral”, como Beto faz questão de registrar.

“O lugar dos comunistas será definido pela sua capacidade de pensar  o país estrategicamente, de estabelecer amplas relações políticas e sociais à luz disso, de alcançar novas escalas na luta de ideias, políticas e  sociais, de consolidar a marca da  organização vocacionada para a hegemonia e o governo do país, um partido bom  de lutas e também bom de governo.”

Extraído do Projeto de Resolução para a 10ª Conferência do PCdoB que  se realizará nos dias 29, 30 e 31 de maio, o trecho acima  cabe bem para representar o  significado para o PCdoB de novas filiações de mulheres e  homens que buscam o Partido, identificados com suas bandeiras e  sua forma de travar a luta política, social e de ideias.

Nessa quadra da história brasileira, em que a atividade política e os partidos recebem, possivelmente, os piores conceitos da maioria do povo, como mostram diversas pesquisas de opinião e o cotidiano de nossa convivência social (situação, que sabemos, em grande parte artificializada pela pregação diária e negativa da grande mídia conservadora), o PCdoB, pela sua história, “suas orientações fundamentais e linhas básicas para ação e construção partidária…(Projeto de resolução da 10ª Conferência)” e seu patrimônio acumulado nas frentes institucionais, nos movimentos sociais  e na luta de ideias, mantem-se relativamente imune a esse processo artificial de rebaixamento da importância da atividade política e dos partidos.

Por isso mesmo, o Partido Comunista do Brasil torna-se cada vez mais atraente para aqueles brasileiros e brasileiras que lutam por um novo projeto de nação, que buscam uma organização partidária capaz de traduzir na ação,  na produção teórica, no seu programa e na definição de sua estratégia e suas táticas, tudo aquilo que buscam como base de referência para expressão de sua militância e edificação do socialismo em nosso país.

Como diz Carina Vitral, a mais jovem membro do Comitê Central do PCdoB e presidenta da União Estadual de Estudantes de São Paulo, “Quando eu conheci a luta de classes eu me tornei, de uma militante de esquerda em uma militante comunista. Eu me apaixonei pela UJS e pelo PCdoB devido à convicção política, é essa ousadia que me faz até hoje ter bastante orgulho do meu partido…”

Claudio Machado é secretário estadual de comunicação do PCdoB, vice-presidente da Casa da America Latina "Liberdade e Solidariedade"- CALLES e coordenador do núcleo estadual do Barão de Itararé.