Termina a Cúpula da União Africana

A 25ª Cúpula da União Africana (UA) acabou, nesta segunda-feira (15), em Johanesburgo, na África do Sul, depois de mais de uma semana de deliberações sobre os principais problemas que afetam o continente.

Nkosazana Dlamini Zuma - União Africana

O encontro da UA, que teve reuniões prévias desde 7 de junho, abriu seu segmento de alto nível neste domingo (15) com a presença de mais de 40 chefes de Estado e de Governo africanos.

Como convidados participam numerosas delegações de organizações internacionais e países, entre elas a de Cuba, comandada pelo vice-presidente do Conselho de Estado, Salvador Valdés.

O também membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba chegou à África do Sul na semana passada.

Desde sua chegada realizou várias conversas bilaterais com dirigentes do Partido Comunista Sul-Africano, do Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos e do Congresso Nacional Africano.

Ao mesmo tempo, no contexto da Cúpula, Valdés dialogou com o premiê da República Árabe Saarauí Democrática, Abdelkader Taleb Omar.

A Cúpula da UA centrou sua atenção em questões de paz e segurança e também no objetivo de concretizar dentro de alguns anos a chamada Agenda 2063, que consiste na "África que queremos", segundo afirmou a presidenta da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, na cerimônia inaugural.

A Agenda 2063 é um projeto que tenta aproveitar as oportunidades disponíveis no curto, médio e longo prazo para conseguir um continente próspero.

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, advertiu: "para tornar realidade nossa visão, continuamos apoiando as tentativas de estabelecer fontes sustentáveis e previsíveis de financiamento da União Africana que assegurarão uma menor dependência de sócios para a execução de nossos projetos e programas africanos".

Nesta ocasião o tema escolhido para guiar a Cúpula foi: "Ano de Empoderamento da Mulher e Desenvolvimento da África rumo à Agenda 2063".