Publicado 04/07/2015 15:51 | Editado 04/03/2020 16:25
Em audiência com o governador do Ceará, Camilo Santana, na manhã deste sábado, 4/7, o Sindicato dos Bancários do Ceará cobrou providências sobre os violentos assaltos ocorridos neste último semestre, nas agências bancárias de todo o Estado.
Somente nos primeiros seis meses deste ano foram 41 ataques. Bandidos têm sitiado cidades inteiras do Ceará, utilizando bancários, cidadãos e suas famílias como escudos humanos durante as fugas. Na ofensiva dos criminosos estão desde saidinhas bancárias, ataques a carro forte, explosivos em caixas eletrônicos, até sequestros.
“Bancários e cidadãos que já foram reféns não conseguem restabelecer sua vida e os traumas são profundos. A proteção da vida das pessoas deve estar em primeiro lugar, por isso reivindicamos o apoio do governador na implantação do Estatuto de Segurança Bancária em todo o Estado”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
O Estatuto Municipal de Segurança Bancária está implantado na capital, onde a incidência de ataques criminosos é muito menor. Dos 41 assaltos, apenas 6 aconteceram em Fortaleza. O Estatuto prevê medidas como a instalação de portas com detectores de metais, biombos, divisórias, mais vigilantes nas unidades e câmeras de vigilância interna e externa.
“Em Fortaleza, onde o Estatuto já é reconhecido, os ataques diminuíram significativamente. Nosso desafio é aprová-lo em todos os municípios e resguardar a segurança dos bancários. Queremos o apoio do governador para levar o Estatuto para todo o Estado”.
O governador Camilo Santana recebeu as reinvindicações e propostas do Sindicato e reconheceu o trabalho dos Bancários na luta pela segurança nas agências bancárias e como ela pode auxiliar a implantação do Pacto pelo Ceará Pacífico. “A contribuição tem sido grande, principalmente em Fortaleza, e com certeza dará uma grande contribuição ao grande debate que estamos fazendo que é o Pacto pelo Ceará Pacífico, e precisamos contar muito com a participação, contribuição e a experiência do Sindicato dos Bancários do Ceará”.
Fonte: SEEB/Ce