Justiça eleitoral julga improcedente ação de tucanos contra Pimentel

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais julgou improcedente o pedido de cassação do mandato do governador eleito Fernando Pimentel. A ação foi protocolada pela Coligação Todos por Minas, do candidato derrotado nas eleições de 2014, Pimenta da Veiga (PSDB).

Fernando Pimentel

No processo, o governador e dirigentes dos Correios foram acusados de abuso de poder político por supostamente ter usado a estrutura da estatal para favorecer a campanha do PT, partido de Pimentel, e prejudicar a candidatura de Pimenta da Veiga, candidato do PSDB, que na época ocupava o governo de Minas.

Por unanimidade, os desembargadores entenderam que não ficou comprovado o suposto abuso de poder econômico e rejeitaram o pedido. 

De acordo com o desembargador Paulo Cézar, não foram encontradas provas que comprovassem o abuso de poder. Segundo ele, “nada foi produzido que pudesse corroborar as falas de Durval Ângelo”. O parecer do Procurador Regional Eleitoral, Patrick Salgado, também foi no mesmo sentido: “fui a fundo, investiguei, mas não encontrei provas suficientes do que foi imputado aos investigados. Justiça se promove com provas e provas não há”.

A decisão da Justiça Eleitoral favorece também o vice-governador Antônio Andrade, o deputado estadual Durval Ângelo, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, e o diretor regional da estatal em Minas, José Pedro de Amengol Filho.