Petrobras anuncia novos recordes no pré-sal e chegada de navio

Em nota divulgada na última sexta-feira (10), a Petrobras informou que a produção de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em junho de 2015, foi de 2 milhões e 746 mil barris de óleo equivalente por dia, 4,3% superior à produção de junho de 2014 (2 milhões e 633 mil boed). Nesta segunda (13), a estatal anunciou a chegada de um navio-plataforma que terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo por dia no pré-sal.

Mangaratiba - Fonte: Acervo Petrobras

A companhia informou que o mês passado registrou novos recordes na produção do pré-sal. Segundo a Petrobras, em 26 de junho a produção na operação do pré-sal foi de 811 mil barris de petróleo por dia (bpd), 1,1% maior do que o recorde anterior, de 11 abril de 2015, quando chegou a 802 mil. “A produção mensal operada também atingiu seu maior nível, alcançando 747 mil barris, 2,9% maior que o volume obtido em maio (726 mil)”, disse a empresa em nota no fim de semana.

Navio que atuará na Bacia de Santos

Em outra nota, divulgada nesta segunda-feira (13), a companhia anunciou a chegada ao Brasil do navio-plataforma Cidade de Maricá, que será destinado ao pré-sal da Bacia de Santos. Ele está atracado no Estaleiro Brasa, em Niterói (RJ), e terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir até 6 milhões de m³ de gás. A previsão é de que a plataforma entre em operação no campo de Lula (área de Lula Alto) no primeiro semestre de 2016.

A estatal aprovou, em 26 de junho, o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, com a previsão de investimentos de US$ 130,3 bilhões para o período de 2015 a 2019. A prioridade da carteira de investimentos é para projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, principalmente no pré-sal.

Do total de U$ 130 bilhões de investimentos, 83% (US$ 108,6 bilhões) serão investidos na área de exploração e produção. No final de junho, a Petrobras informou que os demais investimentos serão concentrados na manutenção das operações e projetos relativos ao escoamento da produção. A companhia também informou que os desinvestimentos para o biênio 2015 e 2016 somarão US$ 15,1 bilhões e existe a previsão de “reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões entre 2017 e 2018”.