Prévia da inflação oficial perde força e fica em 0,59% em julho

A prévia da inflação oficial desacelerou em julho e ficou em 0,59%, após ter avançado 0,99% no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter perdido a força, a taxa é a maior para o mês de julho desde 2008.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas habitação (1,15%) e comunicação (0,59%) ficaram acima dos resultados do mês anterior (1,03% e 0,08%, respectivamente).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 6,9%. Já em 12 meses, fica em 9,25%. Este é o maior resultado para o período desde dezembro de 2003, quando atingiu 9,86%.

O índice de 9,25%, referente ao acumulado dos últimos 12 meses, superou a taxa de 8,8% do período anterior. O índice foi o mais elevado resultado em 12 meses desde dezembro de 2003. Em 2003, o índice de 12 meses atingiu 9,86%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas habitação (1,15%) e comunicação (0,59%) ficaram acima dos resultados do mês anterior (1,03% e 0,08%, respectivamente).    

Também em habitação (1,15%), logo após a energia elétrica, veio a taxa de água e esgoto, cujo aumento de 4,10% e impacto de 0,06 p.p. Os artigos de limpeza, 1,46% mais caros, também se destacaram no grupo habitação (1,15%).

Nos alimentos, a variação foi de 0,64%. As regiões metropolitanas de Porto Alegre (1,37%), e de Salvador (1,31%) apresentaram os resultados mais elevados. Belém (-0,47), Fortaleza (-0,12%) e Goiânia (-0,09%) registraram queda no grupo.

Apesar dos aumentos de preços verificados em vários produtos importantes no consumo das famílias, como leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1,59%) e frango (1,10%), outros ficaram mais baratos de junho para julho. Os principais foram:

Tomate: -20,37%
Cenoura: -12,75%
Feijão fradinho: -6,27%
Hortaliças: -6,08%
Farinha de mandioca: -2,44%
Feijão-preto: -2,17%
Pescados: -1,93%
Óleo de soja: -1,09%