Conselho da CTB-MG reforça luta pela democracia

Com o tema “Democracia e desenvolvimento com valorização do trabalho”, o 2º Conselho Estadual da CTB-MG reuniu centenas de sindicalistas para debater a conjuntura nacional e as ações na defesa dos trabalhadores. Os cetebistas em Minas também elegeram os delegados para a etapa nacional, aprovaram duas moções de repúdio e propuseram adendos à Tese que reforçam a luta pelo Estado Democrático de Direito e pela reforma agrária no Brasil.

Conselho da CTB Minas - CTB

O primeiro repúdio da CTB-Minas diz respeito ao criminoso ataque que trabalhadores rurais sofreram em Tumiritinga, no norte do Estado. Na abertura da etapa estadual, o vice-presidente da Central, Nivaldo Santana, abordou os temas apresentados na Tese do 2º Conselho Nacional da CTB. Nivaldo destacou a ofensiva golpista que acontece no país.

O dirigiente elencou os desafios políticos e econômicos que devem ser enfrentados pelo campo progressista no Brasil. “Se de um lado defendemos a democracia, a manutenção do ciclo progressista e a retomada do crescimento econômico, do outro estamos vivendo uma situação de um governo fragilizado, refém de um congresso conservador e do interesse econômico. A CTB tem se posicionado contra todas as medidas que retiram direito dos trabalhadores”, considerou.

Além de Nivaldo Santana, na composição da mesa de abertura estavam o presidente da CTB-Minas, Marcelino Rocha, o secretário-geral Gelson Alves, o secretário de finanças da CTB Nacional, Vilson Silva, a secretária de formação da CTB Nacional, Celina Arêas, a secretária adjunta da Nacional, Kátia Gaivoto, e o vereador de Belo Horizonte, Gilson Reis (PCdoB).

O presidente da CTB-Minas, Marcelino Rocha, apontou para a necessidade de fazer uma “intervenção cirúrgica” para barrar o golpe que estão tentando aplicar no Brasil. Segundo ele, o fundamental é que os sindicalistas mantenham a unidade para enfrentar os ataques da direita.

Os ctbistas também fizeram analises sobre a situação da CTB em Minas e os desafios do sindicalistas no estado. Para Gilson Reis, o movimento sindical precisa fazer pressão no governo de Fernando Pimentel para que o modelo popular seja de fato exercido.