Líderes uruguaios pedem que período da ditadura não seja esquecido
O vice-presidente uruguaio, Raúl Sendic, ressaltou que, para compreender o futuro, é imprescindível estudar os últimos 30 anos, desde o fim da ditadura (1973-1985).
Publicado 06/08/2015 10:03

Depois de relembrar os principais fatos desde a resistência aos últimos anos da ditadura, a transição à democracia e seus primeiros governos, Sendic disse que a sociedade recebeu a mudança como um verdadeiro bálsamo.
Destacou especialmente as mudanças produzidas na família, economia, sociedade, saúde, educação e na ciência. Sendic inaugurou assim um ciclo denominado "Há 30 Anos, Mais Democracia", ato do qual participaram o presidente Tabaré Vázquez e numerosas autoridades e personalidades, bem como membros do corpo diplomático.
No ato, celebrado no Salão dos Passos Perdidos do parlamento uruguaio, o presidente da Câmara de Representantes, Alejandro Sánchez, chamou a "aprofundar a matriz de direitos e a política maiúscula".
Depois de recordar que "as cicatrizes da noite escura que enlutou nossa sociedade ainda não se fecharam", propôs, também, a necessidade de "nos questionarmos sobre que sociedade queremos".
Por sua vez, o historiador Gabriel Quirici expôs os cinco conceitos centrais que serão abarcados neste ciclo, intitulado "Memória, Celebração e Futuro", que acontecerá em dezembro.
Identificou as mesas de trabalho: A Transição; Democracia, partidos oposição e democracia direta; A Democracia e os Modelos de Desenvolvimento; Cultura e esporte em Democracia; e Os desafios da Democracia.