Continuam ações contra governo salvadorenho 

A presença de um reconhecido promotor da guerra econômica na Venezuela e outro da desestabilização no Equador em um fórum de empresários confirma as denúncias de uma campanha contra o governo salvadorenho.

Sánchez Cerén assume como presidente de El Salvador - EFE

No fim de semana, o presidente Salvador Sánchez Cerén reiterou o que que setores políticos e empresariais salvadorenhos realizam uma campanha desestabilizadora contra o atual Governo.

A ação da direita foca-se em criar preocupação entre a população, entre outras ações, com as cifras de homicídios que se registram na nação.

"Temos denunciado em âmbito internacional que há uma campanha desestabilizadora no país", expressou durante seu programa Governando com a Gente.

Sánchez assegurou que sua administração não só seguirá dando duros golpes nos grupos criminosos, mas continuará desenvolvendo programas sociais iniciados durante o mandato de Mauricio Funes (2009-2014).

Neste contexto, Jorge Roig, ex-presidente da Federação de Câmeras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela (Fedecámaras) e Pablo Arrosementa, presidente da Câmara de Comércio de Guayaquil, Equador, participarão, nesta segunda-feira (17), de um foro da Associação da Empresa Privada.

Roig é "um dos encarregados por gerar escassez na Venezuela", afirmou o deputado do FMLN Gustavo Deita em sua conta no Twitter.

Ambos são reconhecidos por impulsionar o descontentamento na população em seus repectivos países e assim frear o processo de mudanças iniciado em cada uma dessas duas nações pelo falecido líder Hugo Chávez, e o presidente equatoriano, Rafael Correa.