Governo e sociedade aderem à campanha #IncluiComunicaçãoPública 

A iniciativa, que partiu de um grupo de pesquisadores da comunicação pública, do Observatório Latino Americano da Indústria de Conteúdos Digitais (Olaicd), logo ganhou a simpatia de outros professores e muitas manifestações de apoio na Internet.

Segundo a integrante da organização e professora da Universidade Católica de Brasília, Cosette Castro, o “ministro das Comunicações (Ricardo Berzoini) aderiu à campanha com foto e vídeo, e representantes da Presidência da República apoiaram a campanha”.

Castro informou também que o Conselho Nacional de Educação e o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras vão divulgar a iniciativa nos grupos de professores e pesquisadores. “Barão do Itararé (DF), Sindicato Jornalistas (DF) e ABTU (Associação Brasileira de TVs Universitárias) já aderiram a campanha e contamos também com o apoio da EBC e Astral”, completou.

A campanha #IncluiComunicaçãoPública tem os objetivos de “sensibilizar governantes e gestores sobre o papal estratégico da comunicação pública, de estimular o debate dentro das faculdades e conseguir a inclusão da disciplina em todos os cursos de Comunicação”. Também são metas “envolver toda a sociedade no debate sobre a importância da comunicação pública e fazer com que sinta a comunicação pública como um direito seu”.

Moção de apoio

Assessores de imprensa de todo o Brasil, representados no 20o Encontro Nacional de Jornalista em Assessoria de Imprensa (Enjai), declararam apoio à campanha Inclui Comunicação Pública. O apoio foi formalizado por meio de uma moção aprovada por unanimidade, neste sábado (3), em Fortaleza (CE), no encerramento do encontro, que reuniu 300 profissionais.

A moção será encaminhada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) ao Ministério da Educação. “Entendemos como necessária e oportuna a inclusão da disciplina Comunicação Pública nos currículos dos cursos de Comunicação
do Ensino Superior brasileiro” afirma o documento, que considera o ensino da matéria “condição à qualificação da formação do jornalista, enquanto agente de transformação social”. A manifestação compõe a Carta de Fortaleza e será informada aos jornalistas de todo o país.

Para o presidente da Fenaj, Celso Schroder, “O ensino brasileiro de jornalismo precisa incluir esse debate como um dos segmentos do conhecimento absolutamente necessários para a
democracia e o fortalecimento do ensino (de jornalismo)”.