Intelectuais assinam manifesto contra "retrocesso" golpista

Intelectuais como Paulo Sérgio Pinheiro, Antonio Candido, André Singer, Rogério Cerqueira Leite, Emília Viotti da Costa, Fábio Konder Comparato, Fernando Morais, Luiz Felipe de Alencastro, Maria Victoria Benevides e Marilena Chauí particparam de encontro organizado pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP para discutir a ameaça golpistas contra o mandanto da presidenta Dilma Rousseff.

Dilma com artistas e intelectuais

Ao final do encontro será lançado um manifesto denunciando as manobras pelo impeachment que, segundo eles, seria um "extraordinário retrocesso" que traria "sérios riscos à constitucionalidade democrática". A informação foi publicada na coluna de Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo".

"Impeachment foi feito para punir governantes que efetivamente cometeram crimes. A presidente Dilma Rousseff não cometeu qualquer crime (…) O que vemos hoje é uma busca sôfrega de um fato ou de uma interpretação jurídica para justificar o impeachment. Como não se encontram fatos, busca-se agora interpretações jurídicas bizarras, nunca antes feitas neste país", diz o manifesto.