Ataques da Arábia Saudita contra Iêmen mataram mais de mil crianças
Desde o início da agressão militar árabe contra o Iêmen, mais de 1.000 crianças foram mortas, segundo revelou um representante oficial do Ministério da Saúde do país, citado pela agência noticiosa russa RIA Novosti.
Publicado 28/10/2015 13:43

Em seguida à agressão militar realizada pela coalizão de países árabes e liderada pela Arábia Saudita, conhecida pelo codinome de “Restaurando a Esperança”, o Iêmen vive atualmente em situação de crise humanitária.
O conflito militar foi desencadeado entre rebeldes houthis do movimento xiita Ansar Allah, junto com a parte do exército fiel ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, e as tropas do presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, apoiado pela coalizão.
A coalizão realiza ataques aéreos desde 26 de março contra posições de houthis no país.
O representante oficial do Ministério da Saúde do Iêmen, Tamim al-Shami, declarou que “as perdas entre civis desde o início de ataques aéreos atingiram 6.318 pessoas, entre eles 1.241 são crianças e 1.028 mulheres”.
O número de vítimas fatais e feridos entre civis, de acordo com al-Shami, atingiu 15 mil pessoas, a maioria das quais registrada na província de Saada e na capital do país, Sanaa.