G-20 propõe reformas às potências bancárias mundiais

O Comitê de Estabilidade Financeira (FSB) do grupo das 20 economias mais desenvolvidas do mundo (G-20) anunciou nesta terça-feira (10) uma reforma que tentará diminuir a desigualdade de poder econômico entre os bancos mundiais.

Mark Carney

O regulamento servirá para conter o fenômeno dos bancos "muito grandes para cair" de uma maneira ordenada, caso seja necessário, e seria a última reforma financeira importante derivada da crise, afirmou o presidente do FSB, Mark Carney.

O economista explicou que muitas das principais transformações têm sido implementadas decisiva e rapidamente.

Com este passo está se reconstruindo a capacidade de financiamento da economia real e evitou-se um importante corte da atividade internacional, afirmou Carney em uma carta aos líderes do G-20.

Durante a cúpula, que ocorrerá na Turquia na próxima semana, será assinado o acordo solicitando aos 30 bancos mais importantes do mundo que emitam uma salvaguarda nas operações que contemplem bônus para 2019.

Em 2009 esse grupo solicitou ao FSB a introdução de uma reforma para aumentar os requerimentos de capital aos bancos, a fim de dar transparência às operações com o capital depositado e os empréstimos dos banqueiros.

A mudança deve prevenir o colapso nos mercados mundiais que se geraria caso um dos grandes bancos do mundo declarasse bancarrota, o que ocorreu em 2008 depois que Lehman Brothers quebrou, segundo alegou a mídia especializada.

A regulação afetará as potências financeiras globais e concluirá um período de intensa definição de normas depois da crise que pôs em xeque o setor bancário e prejudicou fortemente os contribuintes, segundo tais fontes.