Vereadora Titi defende ampla unidade contra golpistas e chantagistas

Em seu discurso, Titi lembrou que “há um ano, o povo decidiu nas urnas quem deveria governar o Brasil pelos quatro anos seguintes. Desde então, aqueles que tiveram seu projeto rechaçado nas urnas não aceitam a decisão da maioria”. 

Ao longo deste ano, lembrou, o PCdoB tem colocado “a necessidade de composição de uma frente ampla em defesa do mandato legítimo da presidenta Dilma, do desenvolvimento nacional e da democracia”.

Titi ainda questionou a legitimidade do deputado ao abrir o processo de impedimento. “Quem é Eduardo Cunha? Um deputado que tem contas não declaradas na Suíça, que mentiu à própria Casa que representa; o porta-voz do conservadorismo que defendeu medidas atrasadas como a redução da maioridade penal, o Estatuto da Família e o PL 5069, que penaliza as vítimas de estupro”.

“Cunha não tem o mínimo apreço pela democracia, pela ética ou pela Constituição. O processo de impeachment não tem nenhum fundamento jurídico”, completou a vereadora. “Não é enfraquecendo a democracia e as instituições que enfrentaremos a crise econômica e política”.
Em seguida, Titi defendeu que “é preciso investigar denúncias de corrupção e isso está sendo feito como nunca! Mas são os acertos, e não os erros, são as mudanças alcançadas no Brasil nos últimos anos que incitam o golpe”.

Por fim, a vereadora colocou: “não permitiremos que o Brasil volte para trás. Não será no grito que transformarão o Brasil no Paraguai. Seremos maiores do que os militantes do ódio, da intolerância. O Brasil está mais forte e o povo e as instituições saberão responder a esse atentado à democracia e à vontade da maioria”.

(PL)