Samba homenageia velha guarda de São Paulo e pede respeito

A homenagem surge em sinal de gratidão e respeito ao trabalho que as pessoas mais experientes dessas agremiações desenvolvem pelo samba.

Não é um trabalho de um dia, ou uma semana, geralmente próxima ao carnaval, como a maioria das pessoas imagina que seja um trabalho de gente ligada ao samba, mas um trabalho de uma vida em nome da cultura, da tradição e da integração entre as raças, conforme lembrou a deputada Leci ao assumir a presidência dos trabalhos

Ela cobrou mais respeito à tradição e ao pessoal da velha guarda, que constitui o repositório de fatos e histórias sobre as escolas e, consequentemente, dos bairros e da cidade que as abriga. Fatos simples, mas que remetem a um tempo mais romântico, como os que Leci lembrou da sua infância no Rio de Janeiro.

No mesmo sentido foi a fala do secretário da Cultura do município, Nabil Bonduki, que anunciou estudos para valorizar as comunidades que se dedicam ao samba, ainda, e principalmente, fora do período de carnaval. A mesa, composta por gente ligada à cultura e ao samba, sem falar da plateia também ocupada por sambistas, homenageou Carlos Alberto Caetano, seu Carlão do Peruche, Dulcinéia Ribeiro, dona Duda Ribeiro, Eduardo Joaquim, seu Dadinho, Maria Aparecida da Silva, tia Cida e Maria Generosa da Silva, dona Generosa e através deles, homenageou também a todos que lutam pela cultura brasileira.

Texto: Joel Melo
Fotos: Bruna Sampaio