Até o marqueteiro de Aécio critica golpismo da oposição

O golpismo da oposição tem encontrado resistência entre aliados próximos. Até mesmo o marqueteiro da campanha presidencial derrotada em 2014 do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o publicitário Paulo Vasconcelos, disse que o pedido de impeachment vem sendo marcada por conveniências de grupos políticos descontentes.

Como Aécio implodiu com o PSDB

"Você não pode tirar um presidente porque ele está mal avaliado, porque você não gosta dele, porque não deu a alguém tal obra ou tal cargo. Se a gente comete um erro desses, de deixar que somente a política escute essa questão, o Brasil vai viver um inferno", declarou o publicitário em entrevista ao Valor Ecômico.

Já o diplomata e cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, que foi ministro de Direitos Humanos no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Ele disse que Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade e chama o processo de impeachment de “embuste”.

"Você não pode ir avante com uma proposta de impeachment com 'provas' bizarras como as chamadas pedaladas", afirmou o Pinheiro, que salienta que Eduardo Cunha recorreu a um desvio de poder para aceitar o pedido por retaliação e vingança ao PT. "O que eu espero verdadeiramente é que o Congresso Nacional se recuse a participar desse embuste que é essa tentativa de impeachment da presidenta Dilma" Rousseff", afirmou.