Raúl Castro: "Onde houver um problema é preciso enfrentá-lo"

Na mais recente reunião do Conselho de Ministros, o presidente Raúl Castro Ruz convocou a enfrentar os problemas onde quer que estejam, “é preciso irmos até ali, temos que conversar, não se pode deixar o campo aberto ao derrotismo”.

Raúl Castro, em reunião do Conselho de Ministros

Antes de começar o debate dos temas na agenda, o general-de-exército disse que "perante as dificuldades não podemos deixar que o ânimo esmoreça, é preciso continuar combatendo, como disse Fidel em 18 de dezembro, um dia como hoje, mas de 1956, quando nos reencontramos em Cinco Palmas e reunimos sete fuzis".

“Ele triunfou porque tinha esse espírito sempre e 25 meses depois do desembarque entrou a Santiago com o triunfo na mão”, disse Raúl.

“As dificuldades depois de 1º de janeiro de 1959 têm sido maiores”, expressou, “mas temos que continuar lutando sem perder o ânimo nem um segundo. “Temos que desenvolvermo-nos, ter relações com todos os países, comerciar com todos, não depender de um único produto, mas sim de muitos. Temos a possibilidade de fazê-lo, eis o turismo, cada hotel que é acabado é uma usina aberta, eis também a biotecnologia, entre outros.”

Raúl referiu-se ao trabalho ideológico, sobretudo com os jovens, com os quais, indicou, é preciso se relacionar com estilos novos. “As novas gerações são diferentes a nós, lembrem que os jovens são mais parecidos com seu tempo do que com seus pais, e por isso temos que prestar a eles maior atenção”.