Economias de Brasil e China se estabilizam, diz OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) noticiou, nesta segunda (11), que as condições econômicas estão se estabilizando no Brasil e na China.

Brasil e China

A entidade divulgou indicador que aponta ainda perspectiva de crescimento estável na zona do euro e desaceleração nas economias dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.

A OCDE informou que seu indicador econômico, que tem o objetivo de capturar os pontos de virada econômicos, mostrou sinais de estabilização tanto na China quanto no Brasil.

“Entre as principais economias emergentes, os índices da China e do Brasil confirmam sinais de estabilização, indicados na avaliação do mês passado”, disse a organização em um comunicado.

No indicador, 100 representa a média de longo prazo. De acordo com a Reuters, no Brasil, o índice passou de 99,3 em outubro para 99,5 em novembro. Na China, o valor subiu de 98,3 para 98,4 – o segundo mês consecutivo de alta, apontando para “sinais preliminares de estabilização”.

A leitura dos EUA caiu para 99,1 de 99,2, enquanto a da Grã-Bretanha foi a 99,1 de 99,3. “Na Grã-Bretanha e nos EUA, o indicador aponta para enfraquecimento do crescimento, embora em níveis relativamente altos”, disse a entidade.

China

Os principais indicadores para a China sugerem que a segunda maior economia do mundo vai evitar uma desaceleração mais acentuada de crescimento econômico e um “pouso forçado” temido pelos membros de política monetária, investidores e empresas.

A economia da China cresceu 6,9% no terceiro trimestre do ano passado, seu ritmo mais lento desde a crise financeira global. No entanto, pesquisas mais recentes apontam para um novo abrandamento do crescimento nos últimos meses de 2015, o que provocou fortes quedas nos mercados de ações chineses, levando a retrações nos preços dos ativos ao redor do mundo.