Comércio eletrônico cresce 15,3% e fatura R$ 41,3 bilhões

Segundo levantamento da E-bit/Buscapé, as vendas realizadas em 2015 nas lojas virtuais brasileiras apresentaram um crescimento nominal de 15,3% na comparação com 2014, alcançando um faturamento de R$ 41,3 bilhões.

Compras online

Se a todo instante a mídia tradicional faz alarde com dados negativos relativos à economia brasileira, os números comprovam que foi um ano positivo para o setor, com um total de 106,5 milhões de pedidos.

O tíquete médio também subiu, em 12%, atingindo valor médio de R$ 388 – em parte devido à inflação, que também elevou os preços dos produtos vendidos on-line no decorrer do ano.

“O comércio eletrônico ainda é um setor muito atrativo na economia brasileira e acreditamos que ainda existe muito espaço para crescimento. O mercado ainda continuará apresentando crescimento em 2016, principalmente pelo aumento das vendas via dispositivos móveis”, comenta André Ricardo Dias, diretor-executivo da E-bit.

Em fevereiro, a E-bit divulga a 33ª edição do relatório WebShoppers, com o estudo completo sobre o comércio eletrônico brasileiro em 2015.

Vendas on-line para estrangeiros

Com o câmbio desvalorizado, as oportunidades do comércio eletrônico internacional tornam-se ainda mais atrativas. Empresas brasileiras vendendo para estrangeiros via internet já movimentavam R$ 1,5 bilhão em 2013 e deverão movimentar R$ 4 bilhões em 2018, estima o estudo “A Moderna Rota das Especiarias” da Nielsen, encomendado pelo PayPal em 2013.

O comércio eletrônico brasileiro conta hoje com 450 mil sites ativos, segundo pesquisa do PayPal encomendada à BigData, divulgada em março de 2015. Os pequenos sites, que recebem até 10 mil visitas mensais, representam 88% deste universo. A pesquisa indica também que 60% dos sites ainda não oferecem qualquer opção de pagamento on-line.