Não nos intimidarão, diz Orlando sobre vandalismo contra sede do PCdoB

A campanha de intolerância e ódio disseminada pela consórcio da direita conservadora produz efeitos desastrosos para a democracia. A sede estadual do PCdoB em São Paulo amanheceu, neste sábado (12), pichada com ofensas caluniosas ao ex-presidente Lula e a deputada federal Jandira Feghali (RJ).

Orlando Silva apresenta balanço do primeiro semestre - Agência Câmara

Por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente estadual do PCdoB e também deputado federal Orlando Silva (SP) repudiou o vandalismo.
“O PCdoB vem de longe e tem história de luta. Nós atravessamos muitos invernos e sabemos que a primavera sempre chega. Não nos intimidarão. Fascistas não nos intimidarão. Golpistas não passarão!”, reafirmou o dirigente comunista.


Apuraração policial

Em entrevista ao Portal Vermelho, o também dirigente estadual do partido, Rodrigo Carvalho, informou que a direção estadual já tomou as providências para registrar um Boletim de Ocorrência, pois se trata de um ato de delinquência e intolerância e enfatiza que o momento exige calma e serenidade.

“Devemos manter a calma e não entrar em provocação, principalmente neste fim de semana”, salienta Rodrigo Carvalho, em referência aos atos convocados pela direita em defesa do golpe.

“É preciso nos preservarmos e manter a nossa motivação em perseguir a democracia. O vandalismo praticando é resultado da ascensão de setores da direita que se sentem na ofensiva para fazer o que querem”, destacou.

Ele fez questão de ressaltar que a ação da Polícia Militar, que invadiu uma reunião de lideranças do movimento social e políticas no sindicato, em Diadema, contra as arbitrariedades praticadas contra o ex-presidente Lula, é uma violação ao Estado Democrático de Direito.

“A ação da PM é ainda mais grave, pois se trata do aparelho repressor do estado servindo aos interesses de uma corrente política”, enfatizou Rodrigo, exigindo a apuração imediata dos fatos e a punição dos responsáveis. “É preciso que o secretário de Segurança de São Paulo se pronuncie”, cobrou.