Kremlin explica objetivo das tropas russas que permanecem na Síria

A base aérea de Hmeymim e o posto de abastecimento de Tartus permanecem em funcionamento, a sua segurança está sendo garantida, declarou o porta-voz do presidente Dmitry Peskov comentando as mensagens na mídia sobre o suposto reposicionamento de material bélico russo na Síria.

O Kremlin de Moscou, com o palácio do governo em destaque

Peskov sublinhou que a decisão sobre a retirada do grupo militar russo da Síria foi tomada, mas lembrou que, de acordo com a decisão do líder russo Vladimir Putin sobre a retirada do contingente, os postos de baseamento temporário em Hmeymim e Tartus continuarão em funcionamento.

Desta forma, segundo o porta-voz do Kremlin, é melhor endereçar tais perguntas ao Ministério da Defesa da Rússia.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou em 14 de março a retirada parcial das forças russas da República Árabe da Síria. A presença militar de Moscou começou em 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o envio de um grupo da Força Aeroespacial, após um pedido de Bashar Assad.

O governo de Damasco pediu a ajuda russa no combate aos grupos terroristas Estado Islâmico e Frente al-Nusra.

Explicando a retirada, Putin ressaltou que, segundo ele, a missão russa está "praticamente cumprida".