Escritório de Alice Portugal é arrombado pela segunda vez

O comitê está instalado em um imóvel alugado na Rua Padre Feijó, no Canela, próximo ao Hospital das Clínicas. No andar abaixo, fica um restaurante, que não foi violado em nenhuma das duas invasões. Em entrevista ao Bahia Notícias, Alice contou que está em Brasília e que foi avisada pelos funcionários, após ser acionada a empresa de segurança que ela contratou após a primeira invasão.

“Mais uma vez ninguém levou nada. Arrombaram o portão, a grade da porta e a porta. Entraram e não levaram nada, só o pen drive das câmeras de vigilância, então é gente que sabe como funciona isso, nem eu sabia que tinha pen drive”, contou. De acordo com Alice, além de não ter havido furto, desta vez o escritório não foi revirado, como da primeira vez. “Não derrubaram nada. Da outra vez derrubaram, fizeram uma devassa. Deixaram a porta aberta. Quando a vigilância chegou, já tinham evadido”.

"É o segundo episódio em dois meses e sequer recebi o laudo da perícia da primeira invasão.
A situação é preocupante. Não quero crer que se trate de intimidação. Nas duas invasões nada foi subtraído. Vamos recuperar as imagens para ver se identificamos algo. Nos resta insistir no apoio das autoridades policiais para garantir o meu direito e da minha equipe, de trabalharmos com segurança e paz", disse Alice Portugal.

Ainda nesta semana, a deputada federal cobrou o laudo à Secretaria de Segurança Pública. “Parece até uma premonição”, brincou. A deputada afirma que não tem pistas sobre os responsáveis pela ação. “Não tenho nenhum tipo de pista. Não quero crer que seja relacionado à conjuntura atual. É muito desagradável”, pontuou, acrescentando que não recebeu qualquer tipo de ameaça. “Pelo menos nos últimos tempos. Na década de 70, eu recebia muito, tinha que esconder os livros, ficar fora de casa durante 15 dias. Mas agora, em plena democracia…”.