Avanços do Equador em saúde pública são impressionantes, diz Opas

Sem dúvidas os avanços do Equador em saúde pública são impressionantes, assegurou a diretora geral da Opas, Clarissa Etienne, durante a cerimônia realizada nesta segunda-feira na sede da Vice-presidência da República.

A servidora pública do organismo regional destacou em primeiro lugar o aumento do orçamento estatal para o setor, o qual soma cerca de 13,7 milhões de dólares em nove anos, e o uso eficiente desses recursos.

A este respeito, mencionou a construção de 10 hospitais e 50 centros de saúde, e a reabilitação de outra dezena de instalações, e a implementação de um sistema de informação nos produtos que se vendem em lojas e supermercados, com o objetivo de prevenir doenças crônicas não transmissíveis como a diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade.

Este sistema oferece informação oportuna, clara e precisa aos consumidores, afirmou Etienne, em alusão ao chamado semáforo, que usa as cores verde, amarelo e vermelho para alertar sobre o conteúdo de gordura, sal e açúcar dos alimentos.

A diretora geral da Opas entregou a nota de reconhecimento ao vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, quem depois de agradecer o gesto, afirmou que os avanços em matéria de saúde do país sul-americano têm por trás um modelo político, social e econômico centrado no ser humano.

Primeiro a gente, primeiro a saúde, primeiro a educação, sentenciou Glas, em alusão às políticas sociais implementadas pelo governo.

A ministra de Saúde Pública, Margarita Guevara, apontou, por sua vez, que além da infraestrutura, as transformações realizadas no país abarcam também o talento humano, com a formação de médicos e especialistas.

Nesse sentido agradeceu a cooperação concedida por Cuba nesse terreno mediante a incorporação de profissionais da saúde procedentes da ilha caribenha, os quais além de atender pacientes, contribuem na formação dos médicos locais. Guevara mencionou também a ampliação da cobertura de saúde em todo o território nacional, o sistema de vacinação, o reconhecimento internacional entregue a 40 hospitais, e a atenção concedida às pessoas incapacitadas, como parte do modelo integral de saúde que se aplica no Equador.