Ponte para o Futuro: Vargas Neto diz que programa é “politiqueiro” 

O consultor sindical João Guilherme Vargas Neto, colunista do Portal Vermelho, analisou, para a Agência Sindical, o documento “Uma Ponte para o Futuro”, lançado pela Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. Sintético, ele destaca o caráter negativista da peça peemedebista. Para ele, se trata de “uma operação politiqueira”. O debate sobre o programa do PMDB recebeu também o jornalista Luis Nassif e integrantes sindicais do PDT. 

João Guilherme e João Franzin repórter sindical
“Tem ali vários antis”, ele comenta. “O documento é antissindical, antitrabalhador e antiestado”, afirma Vargas. Ele também destaca o que chama de oportunismo: “Na verdade, produziram teses para dar uma certa vestimenta ao projeto de Temer assumir em lugar de Dilma”. 
 
Vargas Neto, ao lembrar o tamanho do PMDB, faz uma comparação com a Indonésia: “O partido hoje é um amontoado de ilhas. O Plano Temer pode representar algumas dessas ilhas, mas não o conjunto do território indonésio…”.
 
Passagem

O consultor também faz um trocadilho com o nome “ponte”. E diz: “Em vez de ser uma ponte para embarque em um novo governo, trata-se de uma ponte para o desembarque, uma vez que o PMDB de Temer deixou o governo”.

 
No aspecto sindical, o que ele mais critica é a prevalência do negociado sobre o legislado, que afronta as conquistas dos trabalhadores inscritas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).