O 1º de Maio será de luta por direitos e pela democracia

Ailma Oliveira, do PCdoB GO e CTB GO: “Nesse 1º de Maio, a pauta é a defesa dos direitos dos trabalhadores e da democracia”

O dia 1º de Maio será de luta. Luta no enfrentamento às ameaças que rondam a classe trabalhadora, a exemplo da retirada de direitos assegurados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), juntamente com a defesa da democracia, diante da iminência de um golpe de Estado para destituir o governo da presidenta Dilma Rousseff, eleita majoritariamente pelo voto popular. Na data em alusão ao Dia do Trabalho e do Trabalhador, o povo vai para as ruas dizer “Não” a todas as formas de coisificação do trabalhador e do ser humano, à restrição de direitos já conquistados e contra o golpe comandado por grupos midiáticos, Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Judiciário, Ministério Público e partidos de oposição ao governo.

Este ano, o 1º de Maio será comemorado de forma diferente, explica Ailma Maria Oliveira, secretária estadual dos Movimentos Sociais do PCdoB Goiás e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Goiás. As entidades, centrais sindicais e de trabalhadores, movimentos sociais e partidos que integram a Frente Brasil Popular estarão mobilizados no dia 30 de abril, sábado, e no dia 1º de maio, domingo, na Praça do Trabalhador, em Goiânia.

Programação – As atividades estão previstas para começar às 10 horas de sábado, com o lançamento da campanha pela reconstrução do Monumento à Classe Trabalhadora, edificado nesta mesma praça e posteriormente destruído pelos protagonistas da ditadura militar. Diversas atrações estão agendadas para o primeiro dia, como cinema, ações de cidadania, feira de artesanato, agricultura familiar e economia solidária, exposição sobre o mundo do trabalho e a presença de cantores, cantoras, Djs e grupos musicais. Às 18 horas, está programado ato político contra o golpe, com a presença de lideranças que integram a Frente Brasil Popular em Goiás.

No domingo, dia 1º de maio, na mesma Praça do Trabalhador, acontecerá a Assembleia Popular dos Trabalhadores e Trabalhadoras, seguida da aprovação da Carta do Povo Brasileiro, denunciando o golpe e apresentando propostas ao governo para enfrentar, sem que a classe trabalhadora seja afetada em seus direitos e conquistas. A programação se encerra às 16 horas, com o Festival de Cultura do Trabalhador e Trabalhadora LGBTT.

Certos de que a pressão popular é o que pode mudar o rumo das coisas que estão acontecendo hoje, no país, os integrantes da Frente Brasil Popular estão otimistas quanto à presença maciça do povo nas ruas, nessa data tão emblemática para a classe trabalhadora. “O movimento está em franca ascensão, a cada dia temos a adesão de mais pessoas à nossa causa, bem como uma mobilização conjunta e permanente, unindo movimentos sociais, sindicatos filiados às centrais de trabalhadores, CUT, CTB, PT e PCdoB em Goiânia e nas demais capitais”, comemora Ailma Oliveira.