Ministério formado por corruptos comprova golpe de Temer

Os nomes dos ministros que integrarão o governo ilegítimo de Michel Temer comprovam por si só o motivo do golpe. A lista inclue os partidos que sempre fizeram oposição ao governo Dilma como o PSDB, PPS, e DEM. Alguns partidos que eram da base de Dilma, como o próprio PMDB, PSD e PP estão na lista junto com o PR (partido com maior número de envolvidos na Lava Jato). Na lista de 21 nomes, 18 deles respondem algum processo de corrupção.

Confira abaixo os nomes:

1-Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Acusado pelo desvio de, pelo menos, R$ 200 milhões da Secretaria de Finanças de São Paulo quando prefeito.

2-Raul Jungmann, ministro da Defesa
Acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)

3-Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Está na lista da Procuradoria Geral da Lava Jato, acusado de ser um dos beneficiários do esquema da Petrobras

4-Geddel Vieira Lima, ministro-chefe da Secretaria de Governo
Usou sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS dentro do banco público e também na Secretaria de Aviação Civil e junto à prefeitura de Salvador.

5-Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Filho do general Leo Guedes Etchegoyen, foi acusado de ser responsável por violações de diretos humanos durante o governo militar.

6-Bruno Araújo, ministro das Cidades
Líder do PSDB na câmara recebeu dinheiro de empresas investigadas na Lava Jato.

7-Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O senador Blairo Maggi está no centro de uma investigação federal sobre desvios de recursos públicos em Mato Grosso.

8-Henrique Meirelles, ministro da Fazenda
Foi acusado de crimes de evasão de divisas e crime contra o sistema financeiro.
Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura
Quatro diretores da construtora Camargo Corrêa e outras seis pessoas, citam uma contribuição de R$ 100 mil de uma empresa do grupo ao ex-governador de Pernambuco.

9-Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil
Ex-ministro do governo FHC Eliseu Padilha é réu de caso do Escândalo dos Precatórios.

10-Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul apontou irregularidades nas gestões de Terra na Secretaria de Saúde e em uma prefeitura e o condenou a pagamento de multa

11-Leonardo Picciani, ministro do Esporte
Seguiu os passos do pai entrando para a política, se elegendo deputado federal, mas acabou descobrindo sua vocação familiar para fazer negócios. Em 2000 declarou no Imposto de Renda R$ 365.624,60, e agora, com o aumento de participação na Agrobilara, seu patrimônio deu um salto para R$ 9.885.603,00.

12-Ricardo Barros, ministro da Saúde
Acusado no inquérito que investiga orientação dada por ele para direcionar uma licitação de publicidade da prefeitura de Maringá.

13-José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente
É um dos investigados pelo Ministério Público por usar passagens áreas para voar ao exterior com a mulher e o filho para o exterior.

14-Henrique Alves, ministro do Turismo
Na série de mensagens trocadas entre Eduardo Cunha, e o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro, de 2012 a 2014, o deputado aparece, em várias ocasiões, pedindo ao empreiteiro repasse de dinheiro para o atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves

15-José Serra, ministro das Relações Exteriores
Tem mais de 20 páginas de certidão de crimes eleitorais e 3 processos ativos por corrupção.

16-Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho
Irregularidades na gestão da Câmara de Carazinho (processo 001084-02.00/ 01-0) – Idem. TCE-RS (processo 010264-02.00/ 00-4) – Idem.

17-Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania
Secretário que deveria combater o PCC advogou para cooperativa de vans.

18-Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
Denunciado por ter solicitado ao empreiteiro a quantia de R$ 120 mil, dividida em três parcelas, para praticar ato de ofício consistente na apresentação de emenda parlamentar à Medida Provisória 266/2005 para financiar projeto de interesse da empresa Gautama.