Atos contra o golpe marcam passagem da tocha olímpica por BH 

A passagem da tocha olímpica por Belo Horizonte neste sábado (14) foi marcada por manifestações contra o golpe que afastou a presidente eleita Dilma Rousseff da Presidência da República. Desde o início do percurso, diversas pessoas manifestaram, por meio de palavras de ordem e cartazes, posição contra o afastamento de Dilma, que é mineira, e a posse do vice-presidente golpista Michel Temer.  

Atos contra o golpe marcam passagem da tocha olímpica por BH - Agência Brasil

O trajeto da tocha na capital mineira teve início pela orla da Lagoa da Pampulha. O ponto de partida foi o Museu de Arte da Pampulha, com presença do prefeito Márcio Lacerda. Já ali, dezenas de manifestantes portavam cartazes com os dizeres "golpe nunca mais". Manifestações aleatórias e espontâneas com o mesmo teor ocorreram em diversos locais do percurso.

O geógrafo Itamar Lucas Magalhães produziu, junto com duas amigas, cartazes com frases em inglês. "É um evento de envergadura mundial. Então é uma forma de darmos visibilidade para a comunidade internacional ao golpe que está em curso no Brasil e à deposição de um governo democrático", disse.

No centro de Belo Horizonte, quem acompanhou a tocha se deparou ainda com uma manifestação no alto do edifício da Faculdade de Direito da UFMG. A instiuição está ocupada desde quinta-feira (11) por estudantes insatisfeitos com o afastamento de Dilma Rousseff. Com cartazes e palavras de ordem contra o impeachment, eles se prepararam para receber a tocha olímpica.