EUA têm mais protestos contra racismo e violência policial

As manifestações de protesto pela morte de dois negros nos Estados Unidos pelas mãos da polícia resultaram em mais de dez prisões e confrontos entre os manifestantes e as autoridades.

Manifestantes protestam em Saint Louis, nos EUA, contra a violência policial

Em cidades como Baton Rouge e Minneapolis, os protestos foram especialmente graves, muitas avenidas foram fechadas e o movimento "Black Lives Matter" reiterou suas reivindicações contra a violência policial.

Tudo começou em 6 de julho com a execução, após imobilizado no chão, de Alton Sperling, em Louisiana e, no dia seguinte, Philando Castile foi baleado pela polícia em Minnesota durante uma vistoria de tráfego.

Na sexta-feira (8), durante uma manifestação contra esses crimes em Dallas, um veterano emboscou e assassinou cinco policiais e feriu mais nove, em represália pelas mortes de Sperling e Castile.

No fim de semana ocorreram protestos em todo o país, algumas mais pacíficos que outros. Em alguns houve confrontos: os manifestantes lançaram pedras e garrafas contra as autoridades, que responderam com balas de borracha e gás lacrimogêneo.

Alguns manifestantes estavam armados, segundo a polícia, ainda que a imagem que repercutiu tenha captado a detenção de uma manifestante que encarou pacificamente as forças de segurança que se lançaram contra ela para prendê-la.