UJS-GO realiza congresso e elege Déborah Irineu presidenta da entidade
Congresso reuniu cerca de 80 militantes de 20 municípios e elegeu uma direção de 33 membros
Publicado 11/07/2016 16:28 | Editado 04/03/2020 16:43

Muita unidade e convicção. Esse foi o clima da plenária final do 12º Congresso Estadual da UJS de Goiás. O evento, que reuniu cerca de 80 jovens de mais de 20 municípios, aconteceu nos dias 8, 9 e 10 de julho em Goiânia e elegeu a nova direção e a linha política que guiará a entidade pelos próximos dois anos no estado.
O time da UJS será liderado por Déborah Irineu. A estudante de Geografia e mestranda pela UFG foi eleita por unanimidade e presidirá a entidade junto com uma direção de 33 lideranças de diversas cidades e áreas de atuação.
Durante os três dias de atividades, temas como a luta contra o golpe à democracia no Brasil, o combate a LBGTfobia e ao machismo, a educação e a o movimento estudantil, bem como a democratização dos meios de comunicação foram amplamente discutidos, preparando a militância para a luta política na sociedade e para o congresso nacional da UJS, que acontece nos dias 28 a 31 de julho em São Paulo.
A plenária final apontou ainda para a necessidade de ampliar a presença da UJS nos principais municípios do estado, com a criação de direções municipais e núcleos nos principais centros políticos, universidades e escolas.
Lucas Marques, agora ex-presidente da UJS Goiás, afirmou que a nova direção enfrentará muitos desafios no próximo período, em virtude da conjuntura política no estado e no país. “Estamos enfrentando um cenário de instabilidade democrática e é necessário fazer uma reação enérgica ao golpe contra a presidenta Dilma. Em Goiás, cresce também uma nova onda conservadora muito forte. Por isso, essa direção tem o desafio de intensificar ainda mais a mobilização e consolidar a nossa influência no interior do estado”, afirmou.

Déborah Irineu afirmou que a juventude, que sempre esteve presente nos principais acontecimentos políticos do país, não se furtará a esse novo desafio de defender a democracia. “É importante destacar que a juventude sempre foi vanguarda das transformações sociais e que, nesse período de eleições, a UJS deve conversar com juventude para apresentar uma plataforma eleitoral que mostre o que queremos para a cultura, para a saúde, para as nossas escolas e universidades. Em um contexto mais amplo, é preciso mobilizar os jovens de todos os cantos para que a gente consiga barrar o golpe contra a democracia que está em curso”, concluiu.