Nova evidência: Irã não tem culpa no 11 de Setembro

De acordo com a mídia dos Estados Unidos, há a possibilidade de o Congresso do país, um dia, revelar alguns dos dados classificados como secretos do relatório feito pela comissão especial de investigação do ataque realizado em 11 de setembro de 2001, contra edifícios de Nova York, e o Pentágono.

Torres gêmeas ardem antes de entrar em colapso no 11 de Setembro

Segundo a emissora de televisão por satélite CNN, o documento tem 28 páginas e contém informações sobre as ligações das autoridades da Arábia Saudita com as pessoas que supostamente realizaram os ataques de 11 de setembro.

Se isto for verdade, as acusações de que o Irã teria sido conivente com os supostos terroristas, apresentadas anteriormente pelo Tribunal da Nova York, perdem sua base.

Há três meses, o tribunal estadunidense classificou o Irã como o "culpado" principal do 11 de setembro. Uma surpresa, pois oficialmente os culpados seriam ligados a outros países, como o Afeganistão, que foi invadido em outubro daquele mesmo ano em resposta aos ataques. Os EUA ganharam o processo judicial, mas sem a participação do Irã.

No início de março, o juiz de Nova York George Daniels tomou a decisão de que o Irã deveria pagar uma compensação de US$ 10,5 milhões às famílias dos mortos e ao grupo de empresas de seguros. Segundo o juiz, foi Irã que "apoiou ativamente" os responsáveis que realizaram os atentados em Nova York, Washington e Pensilvânia, matando 2977 pessoas.

O juiz Daniels declarou que o Irã não conseguiu contrapor as acusações de financiamento de terroristas e deve pagar por isso. Entretanto, o juiz não apresentou nenhuma prova concreta de como Irã esteve envolvido no processo judicial e sobre a existência do processo lançado em relação a Teerã.

"Essa decisão do Tribunal norte-americano provocou grande surpresa, porque o tribunal não justificou a imposição da condenação ao Irã. Isto pareceu uma brincadeira maldosa dos EUA. O Irã não tinha participado em qualquer processo ligado ao incidente de setembro de 2001", afirma uma autoridade iraniana ouvida pela agência de notícias russa Sputnik.

"Se na verdade foi tomada tal decisão absurda, estas ações são absolutamente infundadas e ilegais. Dentro de um instante serão apresentadas as evidências da inocência do Irã. O nome do Irã não foi mencionado em qualquer etapa da investigação. A investigação da prova da culpa foi parcialmente secreta", continua.

"Levando em consideração a informação divulgada, é claro que os laços apontam para a Arábia Saudita e não para o Irã. Como foi estabelecido, todos os organizadores dos atentados eram cidadãos da Arábia Saudita ou receberam formação vivendo no território desse estado".

A história oficial diz que pessoas ligadas à rede terrorista al-Qaida, e que eram de origem saudita, sequestraram aeronaves para arremessá-las contra as torres do World Trade Center, em Nova York, o Pentágono e ao Capitólio, em Washington. Eles tiveram êxito, segundo a história contada pelo governo dos Estados Unidos, em atingir o World Trade Center e o Pentágono. O avião que supostamente colidiria contra a Casa Branca acidentou-se em voo sobre a Pensilvânia.

O secretismo que envolve o atentado provocou a aparição de diversas teorias. Segue ainda sem explicação a queda do edifício 7 do World Trade Center, ás 17h25 minutos locais, horas depois das torres gêmeas e também o que causou o impacto no edifício do Pentágono, em que era possível avistar, horas depois, janelas com vidros não partidos e nenhum destroço do suposto avião que colidira com a sede do poder militar estadunidense. Há também indícios que a espionagem americana sabia de antemão do ataque.