Trabalhadores do serviço público fazem ato na Esplanada contra Temer

Os protestos dos servidores públicos que acontecem nesta semana em Brasília denunciam projetos do governo Temer que tramitam no Congresso Nacional e ameaçam os trabalhadores brasileiros. Os atos denunciam as reformas Trabalhista e previdenciária e projetos como a PEC 241, que reduz recursos para servidores e as áreas de Saúde e Educação, e os PLP 257 e o PLS 559, que atacam o serviço público. Centrais de trabalhadores reforçaram a marcha que reuniu milhares nesta terça-feira (13), na Esplanada.

Trabalhadores do Serviço Público Protestam em Brasília - Hugo Pereira/Mídia Ninja

A agenda de lutas dos trabalhadores iniciou nesta segunda-feira (12) e prossegue durante a semana. Os protestos estão sendo conduzidos por integrantes da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na tarde desta terça-feira, no Senado, acontece o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público.

João Paulo Ribeiro (JP), Secretário do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, afirmou ao portal da entidade que os atos são para barrar os projetos que ameaçam o funcionalismo público e a classe trabalhadora brasileira. A possibilidade de uma greve geral também está incluída no debate. 
“Vamos parar o Brasil se o governo não começar a ouvir e valorizar os trabalhadores do serviço público, até que todos os projetos nefastos à categoria e ao País sejam retirados de tramitação”, avisou João Paulo Ribeiro.
Para João Domingos, presidente da CSPB, os servidores públicos tem papel fundamental no resgate da democracia no país. “Partiu dos servidores a realização desta caminhada cívica, aqui em Brasília”, ressaltou. 
Jornada Nacional de Luta: cronograma de atividades do dia 13 de setembro
14h00 – Lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. Auditório Petrônio
Portela, com entrada pela via N 1 – PRODAZEM
16h00 – Ato no Senado Federal com a participação da CSPB, Nova Central, CTB e Força Sindical
 
Por Railídia Carvalho