Rj 22 de setembro - Mídia Ninja
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro a mobilização reuniu centenas de pessoas que seguiram em passeata e encerraram o ato na Cinelândia. O ato foi marcado pela participação de movimentos de juventude, que realizaram performances e protestaram contra o projeto Escola Sem Partido.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, os protestos aconteceram nas cidades de Rio Grande, Pelotas e em Porto Alegre. Na capital gaúcha, a Brigada Militar usou spray de pimenta, bombas e gás lacrimogêneo para impedir a paralisação nas garagens de ônibus. “Eles estão agredindo aqueles que hoje defendem não só os direitos do conjunto da classe trabalhadora, mas também manifestando contrariedade ao parcelamento dos salários dos próprios brigadianos”, declarou o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-RS, Guiomar Vidor.
O dirigente avaliou como positiva a manifestação que denunciou a tentativa do governo Temer de precarizar as condições de trabalho e atacar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Atingimos nosso objetivo, conseguimos mobilizar um grande número de trabalhadores, a partir da unidade construída pelas centrais e outras entidades”, avaliou Vidor.
Pará
"A grande marca foi da unidade contra o governo Temer e sua política antinacional e antipopular", afirmou José Marcos Araújo, presidente da CTB-PA. O ato em Belém realizou uma passeata que percorreu 3,5 km saindo da região do Mercado de São Braz até o centro da cidade, na praça da República. Segundo informações da CUT Pará, a manifestação também protestou contra a intransigência dos banqueiros. A exemplo da nacional, a greve no Pará completou nesta quinta-feira 17 dias.
Goiás
As medidas de Michel Temer, o governo do Estado de Goiás e o judiciário local foram alvos dos protestos em Goiânia. “A CTB-GO conclama a mais ampla unidade de ação para barrarmos os projetos nefastos, sejam no âmbito municipal estadual e ou federal”, Afirmou Ailma Oliveira, presidenta da CTB Goiás.
Os protestos reivindicaram a libertação dos “presos políticos de Goiás”. No dia 17 de setembro foram presos 40 estudantes que realizaram ocupações na sede do Conselho Estadual de Saúde. Desde abril, estão presos lideranças do Movimento dos Trabalhadores rurais sem Terra (MST).
Ailma afirmou que os atos são uma “preparação para a greve geral”. De acordo com ela, a “luta é pelos direitos legítimos conquistados e em defesa do Brasil.
Espírito Santo
“Nos concentramos em frente à Assembleia Legislativa (do estado) em defesa dos direitos trabalhistas, contra a reforma da Previdência e contra a PEC 241, que pretende congelar os direitos trabalhistas e os programas sociais por 20 anos”, diz Jonas Rodrigues De Paula, presidente da CTB-ES.
O sindicalista afirmou ao Portal CTB que a manifestação é uma “preparação para a greve geral para defendermos os nossos direitos, que conquistamos a duras penas. Além de defendermos a democracia e as Diretas Já para o país voltar ao rumo do desenvolvimento autônomo”.
São Paulo
A capital e o interior paulista registraram paralisações de trabalhadores e protestos de servidores públicos, educadores e bancários. Em comum a defesa dos direitos trabalhistas e a denúncia da reforma da previdência e de iniciativas do governo Temer como as PECs 257 e 241. Neste último caso, a medida de Temer congela por 20 anos recursos da Educação e da Saúde.
Após ato, que reuniu dirigentes de nove centrais sindicais emfrente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na avenida Paulista, a manifestação continuou no Museu de Arte de São Paulo (Masp) com uma assembleia de educadores que seguiu em passeata até a praça da República. Em Diadema, Osasco, Santo André, Sorocaba e São Bernardo os trabalhadores realizaram paralisações, assembleias e passeatas contra a retirada de direitos.
Bahia
Milhares de manifestantes ocuparam as ruas de Salvador protestando contra os ataques aos direitos dos trabalhadores. A presidenta Dilma esteve presente nas manifestações ao lado da candidata a prefeita da capital, Alice Portugal (PCdoB-BA). As manifestações aconteceram também no interior do estado nas cidades de Correntina, Governador Mangabeira, Paulo Afonso e Feira de Santana. Participaram trabalhadores da saúde, eletricitários e empresas como Nestlé, Coelba e Embasa tiveram o expediente paralisado.
Ceará
“Estas atividades de hoje são apenas o aquecimento para a realização de uma Greve Geral. Temos a convicção de que só com muita pressão e mobilização popular, unidade das centrais sindicais progressistas e classistas o governo usurpador poderá frear tais propostas que representam retirada de direitos. Os atos desta quinta-feira servirão como termômetro para avaliarmos e costurarmos com o povo a nossa principal bandeira: Fora Temer e nenhum direito a menos!”, ressaltou Luciano Simplício, presidente estadual da CTB-CE, ao Vermelho Ceará.
Nesta quinta-feira pela manhã trabalhadores de diversas categorias pararam uma das principais avenidas de Fortaleza, a avenida Duque de Caxias. Durante a tarde a manifestação continuou no bairro de Fátima, em frente a uma das maiores empresas da capital, a Contax.
“O povo informado, mobilizado nas ruas, cumpre papel importantíssimo. Só a acumulação de forças é capaz de garantir nossas conquistas históricas. Não vamos aceitar que o preço da crise seja colocado nas costas do trabalhador. Quem fez a crise que pague por ela”, enfatizou Simplício.
Minas Gerais
Os sindicalistas mineiros deram sua contribuição nos protestos desta quinta-feira. O protesto aconteceu em frente à sede da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). Entre as categorias que estão em luta neste 2º semestre, bancários, trabalhadores dos correios, eletricitários, metalúrgicos e petroleiros fizeram uma caminhada até a Praça Sete de Setembro, no centro de Belo Horizonte. As palavras de ordem exigiam o “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos”.
As passeatas e paralisações foram realizadas também nos Estados da Paraíba, no Distrito Federal, Santa Catarina, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso.