Síria enfrenta uma campanha de mentiras, afirma Bashar al-Assad

"A Síria enfrenta uma campanha de mentiras desde o início da guerra, e portanto o fato de aceitá-las não fazem do presidente uma pessoa com credibilidade", afirmou em Damasco neta quinta-feira (6) o chefe de Estado Bashar al-Assad.

Bashar al-Assad

Em uma entrevista para a emissora de televisão da Dinamarca TV 2, divulgada em Damasco, Al-Assad assinalou que 'não nego que possa haver erros cometidos por uma pessoa, já que os erros sempre se produzem', porém 'os erros se cometem em qualquer guerra, e é absolutamente incorreto dizer que nosso objetivo como Governo é dar ordens para a destruição de hospitais e escolas ou o assassinato de civis'.

O presidente perguntou também "como poderia permanecer como presidente durante seis anos se fosse verdade o que dizem, de que eu mato os sírios e destruo os hospitais, e ao mesmo tempo enfrento grandes potências no mundo e todo o petrodólar. Não sou um super homem, se não contasse com o apoio do povo não estaria aqui agora".

Nesse sentido, criticou as manipulações e falsidades de situações como as que ocorrem em Alepo, as entregas de ajudas humanitárias e a demonização de sua pessoa, o governo que preside e as ações do Exército, as quais têm como objetivo defender e preservar a soberania nacional.

Ao se referir à Europa, afirmou que seus povos não são inimigos da Síria, porque há uma grande diferença entre estes e as políticas de seus governos, os quais obedecem aos Estados Unidos e não se atrevem a seguir um curso independente.

A entrevista foi amplamente divulgada pela Agência Árabe de Notícias (Sana) e pelos demais meios de comunicação da Síria.