Palestina comemora resolução da Unesco sobre Jerusalém

As autoridades palestinas comemoraram nesta quinta-feira (13) a resolução adotada pela Unesco na qual se nega todo vínculo entre o Monte do Templo de Jerusalém e o Judaísmo, limitando-se a considerá-lo um lugar de culto muçulmano, no qual se ergue a Mesquita de al-Aqsa.

Muro da vergonha Israel

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores palestino afirma que essa resolução "tem por objetivo pôr fim às ações perigosas e ilegais de Israel contra os lugares sagrados" da cidade.

"O Estado da Palestina dá as boas-vindas à adoção de duas resoluções na Unesco, que refletem o contínuo compromisso da maioria de seus Estados-membros de confrontar a impunidade e defender os princípios sobre os quais se fundou", diz a nota.

A nota afirma que o Estado palestino lamenta, no entanto, "que alguns países tenham sucumbido à campanha de relações públicas e intimidação orquestrada por Israel" que "mudou o foco" da decisão, que, segundo defende, se centra "nas ações ilegais e coloniais de Israel em Jerusalém Oriental ocupada".

"A iniciativa palestina tem por missão pôr fim às perigosas e ilegais ações de Israel contra os lugares sagrados em Jerusalém e os direitos dos palestinos, incluindo o direito de culto", continua a nota.

Os 58 membros do Conselho Executivo da Unesco votaram uma iniciativa que pedia a condenação de Israel por diferentes questões relacionadas com Jerusalém e que foi apresentada pela Palestina com apoio de Egito, Argélia, Marrocos, Líbano, Omã, Catar e Sudão.