Manifestações pressionam parlamentares para votarem contra PEC 241 

Os deputados federais embarcaram em seus estados de origem e desembarcaram em Brasília, nesta segunda-feira (24), sob forte pressão dos movimentos sociais. Com faixa, cartazes e palavras de ordem, representantes dos movimentos sindicais e sociais promovem o Dia Nacional de Luta do Serviço Público, para pressionar os parlamentares a votarem contra a PEC 241.

Manifestações pressionam parlamentares para votarem contra PEC 241 - CTB

A votação, em segundo turno, da proposta do governo ilegítimo de Michel Temer, que congela os gastos públicos por 20 anos e ameaça os avanços sociais conquistados nos últimos anos, está marcada para esta terça-feira (25).

Com atividades em vários locais de Brasília e nos estados, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (Fonasefe) montou uma programação que começou logo cedo nos aeroportos dos estados e em Brasília. O objetivo é pressionar os parlamentares a votar contra a PEC 241, com manifestações de bota-fora nos aeroportos dos estados e recepção no Aeroporto de Brasília.

O Fórum também vai fazer manifestação, com representantes das entidades estaduais e servidores do Distrito Federal e Entorno, na Câmara dos Deputados, para denunciar o desmonte do estado brasileiro que ocorrerá caso a PEC 241 seja aprovada, assim como os prejuízos que sofrerão a classe trabalhadora com as reformas que também entrarão na pauta do Congresso Nacional – a trabalhista e a previdenciária.

Na busca de rever este quadro, também estão previstos a realização, ao longo desta segunda-feira, de Atos nos Estados contra a PEC 241 e utilização de redes sociais (facebook, twitter etc) e de mídias diversas para transmitir mensagens contra a PEC 241 a fim de esclarecer a população sobre os efeitos e desdobramentos da PEC 241.

“A redução e a precarização do serviço público privará a população de atendimento não só em educação e saúde, mas também nos vários outros serviços disponibilizados nos municípios, estados e em nível federal”, destacam os organizadores das manifestações.

Eles lembram ainda que a suspensão de concursos públicos em contrapartida às aposentadorias de servidores, bem como a proibição de contratação de pessoal terceirizado para garantir o funcionamento dos órgãos públicos anunciam o caos.