Fitmetal: PEC 241 coloca o Brasil na contramão da inclusão social

“O povo sabe que a educação e a saúde estão em precárias condições. E o que é precário hoje pode chegar ao fim em um futuro bem próximo”, alerta Marcelino Rocha, presidente da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), em referência à Proposta de Emenda Constitucional 241. Na tarde desta terça-feira (25), a PEC entra na fase de votação em segundo turno na Câmara dos Deputados.

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"Quais as pessoas da área da saúde e educação pública vão suportar ficar com salários e benefícios congelados durante 20 anos? E por que o governo brasileiro, ilegítimo do Temer, continua na lógica de tirar dos pobres para dar para os ricos? Por que ao invés de prejudicar a maioria do povo brasileiro não se aprova a taxação das grandes fortunas no país, onde milionários e bilionários pagam o mesmo imposto de renda que os assalariados? Ou por que o governo não combate à sonegação que anualmente supera os 400 bilhões de reais?”, questiona Marcelino.

Segundo o dirigente sindical, a PEC 241 é um sinal negativo do ponto da inclusão social e do desenvolvimento nacional ao colocar o Brasil na oposição do projeto político que era implementado no país. Além disso, é demagogia do governo falar de contenção de custos depois de conceder 41% de reajuste para o judiciário e aumentar o número de cargos comissionados no atual governo.
Dessa forma, Marcelino convoca os metalúrgicos e metalúrgicas do país, assim como toda população, para “evitar a aprovação dessa tragédia contra o povo brasileiro”.
“Precisamos divulgar cada vez mais nas mídias sociais, realizar passeatas, manifestações, ocupar os espaços públicos, fazer o que estiver ao nosso alcance para mostrar aos deputados federais que eles não podem, mais uma vez, ludibriar a sociedade brasileira”, conclui o presidente da FITMetal.

Em caso de aprovação na Câmara Federal, a PEC 241 será encaminhada para votação em dois turnos no Senado.