Carlos Alberto Torres, o capitão do tricampeonato, morre no RJ

O ex-futebolista Carlos Alberto Torres, lateral direito e capitão da Seleção Brasileira tricampeã mundial em 1970 no México morreu nesta terça-feira (25). Ele estava em casa quando passou mal e teve o infarto que o matou.

Carlos Alberto Torres levanta a taça do tricampeonato no México

Ex-jogador e ex-técnico, ele atualmente trabalhava como comentarista no SporTV, canal de TV paga da Rede Globo. Esteve ao vivo no último domingo no programa Troca de Passes.

Ele estava em casa na companhia do amigo e também ex-jogador Ricardo Rocha, que chamou por socorro.

Além de comentarista, Carlos Alberto era também membro do Comitê de Reformas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um organismo que estuda reformas em Código de Ética, Estatuto, Licenciamento e Registro, Calendário e Futebol Feminino. O grupo se reunia a cada dois meses.

Era filiado ao Partido Democrático Trabalhista. Foi vereador de 1989 a 1993, ocupando a vice-presidência e a primeira secretaria da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2008 tentou uma vaga para vice-prefeito na capital carioca, mas não se elegeu.

Teve uma passagem brilhante pelo futebol brasileiro. Foi revelado no Fluminense do Rio de Janeiro, time em que foi campeão três vezes, em 1964, 1975 e 1976. Atuou mais tempo pelo Santos, junto com Pelé. No time da Vila Belmiro, venceu cinco campeonatos paulistas (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973).

A cena mais inesquecível de sua carreira é protagonizada no México, em 1970, quando levanta a taça Jules Rimet, conquistada em definitivo após a vitória contra a Itália, por 4 a 1, com ele tendo feito um gol magnífico no final da partida.