Carlos Felipe avalia eleição da Mesa Diretora da AL

O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) afirmou, durante o segundo expediente da sessão plenária da última terça-feira (06), que nem o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nem o Governo do Estado tentaram influenciar parlamentares do PCdoB nas eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, realizadas na última quinta-feira (01/12).

Carlos Felipe

Carlos Felipe esclareceu que a vaga aberta para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não foi objeto de barganha em troca de apoio no pleito. O parlamentar lembrou que o cargo será de livre indicação da Assembleia, e, por isso, não poderia entrar como “moeda de troca”. Ele defendeu que as vagas de conselheiro de tribunais de contas deveriam ser preenchidas por meio de concurso público, o que permitiria a escolha de técnicos, e não de indicações políticas.

Segundo o deputado, o pacto inicial para a sucessão da Mesa Diretora visava a apoiar um candidato à Presidência que também era da base governista. “Porém, no decorrer do processo, essa chapa demonstrou outro alinhamento”, comentou.

Carlos Felipe assinalou ainda que, a despeito das críticas no setor de segurança do Estado, o Governo recentemente nomeou mais policiais civis e delegados e se comprometeu a encaminhar para o Legislativo projeto propondo isonomia salarial dos policiais civis com militares.

O parlamentar também ressaltou que o Governo tomou uma série de medidas para atenuar as dificuldades de abastecimento de água. “Fez adutoras como ninguém fez. Construiu mais de 100 mil cisternas e adquiriu 30 perfuratrizes. Há também projeto para a reutilização da água de esgoto para a siderúrgica e Complexo Portuário do Pecém, além de estudo para uso da água do mar”, informou.

Para Carlos Felipe, a conclusão das obras de transposição do rio São Francisco é fundamental para garantir a segurança hídrica do Estado. “A grande responsabilidade para a construção da transposição da água do São Francisco é do Governo Federal, e há quase cinco meses a obra está parada”, criticou.

Além disso, o parlamentar avaliou que o País está vivendo um momento em que se fala em fortalecimento dos partidos políticos, mas, na prática, as siglas não se posicionam em relação às questões nacionais. “O que os partidos pensam sobre PC55 e mudança do ensino médio?”, questionou.